Encapuzados
Há um cheiro nefasto
há um cheiro podre
um cheiro sinistro de morte no ar.
Tiros facadas linchamentos
covardia encapuzada matando
linchando culpados e inocentes.
O país paraplégico
abestalhado/imbecilizado
apenas move a cabeça atordoada.
Conivência... impotência... prepotência...
O crime absurdo continuado.
A caça às bruxas
aos pobres
aos miseráveis.
A barbárie correndo de rédeas soltas
(sob a lua - pálida testemunha
sob o sol - o crime consumado).
- O horror estampado nas pessoas
o horror estampado nos jornais...
Há um cheiro fétido insistente
há um cheiro podre de carniça
um cheiro lúgubre de morte
no ar.
Júlio Garcia - 1994.
domingo, 16 de setembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário