sábado, 11 de agosto de 2007

Assim Caminha o Rio Grande III

A edição de nº 13 do jornal “O Estado do Rio Grande do Sul” (maio/junho/2000) destaca com ênfase em sua chamada de capa a série de obras que estão sendo realizadas em todo o Estado. Absurdo é que a maior parte da mídia, equivocadamente, ainda insista em fazer ouvidos moucos ao que está acontecendo no Rio Grande, do verdadeiro “canteiro de obras” que está transformando o Estado.

As ações implementadas pelo governador Olívio Dutra, apesar das dificuldades financeiras herdadas do governo anterior, já suficientemente conhecidas do povo gaúcho, revelam a nova realidade do Estado. Com efeito, é o desenvolvimento real (não virtual, como fazia o governo passado) que está acontecendo: a construção de estradas, novas escolas, torres de energia elétrica, estações de tratamento de água e esgoto; poços artesianos. E mais: as ações concretas em relação à Reforma Agrária; as linhas de financiamento aos agricultores (via Banrisul), especialmente à agricultura familiar; a contratação (via concurso) de 8.900 professores; 4.500 funcionários para as escolas estaduais; a descentralização da cultura; o Programa Primeiro Emprego, os investimentos na Segurança, na Saúde, a política habitacional etc... já fazem a diferença – e isso que nem chegamos ainda à metade do mandato!

Mas, corrijo: não trata-se de equívoco esse absurdo, pois seria demasiada ingenuidade de nossa parte esse entendimento. Na verdade, esse comportamento já é por demais conhecido: trata-se sim de boicote direto, total, irrestrito, imoral, uma guerra mesmo, articulada pelas forças conservadoras e seus aliados donos do monopólio midiático ... mas que não pode ser desconsiderado, ainda mais que esse boicote faz parte da estratégia dos oponentes ao governo gaúcho para tentar desqualificá-lo, enfraquecê-lo, desgastá-lo, devido à proximidade das eleições municipais, onde o PT desponta como franco favorito em dezenas de municípios importantes do Estado.

Isso tornou-se intragável para a oposição conservadora, pois sabem que as eleições deste ano são a primeira parte do enfrentamento de 2002, quando ocorrerão as eleições para os governos estaduais e para a Presidência da República. E esta trincheira contra o neoliberalismo de FHC e cia, representada pelo governo gaúcho, com sua determinação e garra característica, precisa ser derrotada a qualquer custo – pensam eles ... e assim agem.

Só que esqueceram de uma coisa extremamente importante e decisiva: o Governo Democrático e Popular do Rio Grande, juntamente com os partidos e movimentos sociais que o apóiam, somados a grande maioria do povo que quer - e está vendo - as mudanças ocorrerem com sua participação direta , não estão dispostos a proporcionarem a volta do atraso e do entreguismo, do oportunismo político, dos privilégios aos “grandes”, do “toma-lá-dá-cá”, da truculência e da falta de diálogo com a sociedade à testa do governo do Rio Grande.

A razão desta convicção – que não é só nossa, e que inclusive já se espraia pelo Estado inteiro - é bastante simples: é porque aqui no Rio Grande agora existe acúmulo, transparência, determinação; existe uma nova maneira de administrar; existe concretamente a verdadeira “coragem de mudar”, como afirmamos na campanha vitoriosa do PT e da Frente Popular.

Pois aqui (aviso aos céticos, podem escrever) as forças do atraso NÃO PASSARÃO! Por que, agora ... é “Assim que Caminha o Rio Grande”!

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