sábado, 11 de agosto de 2007

Assim Caminha o Rio Grande II

Como colocávamos na primeira parte deste artigo (“Assim Caminha o Rio Grande - I”, dez/99), são incontestes as mudanças e os avanços obtidos neste primeiro ano do governo Democrático e Popular do RS, absolutamente transformador e profundamente comprometido com as questões mais cruciais, tanto do ponto de vista imediato, quanto estratégico da cidadania gaúcha.

As ações desenvolvidas neste período demonstram que o povo do Rio Grande não só elegeu uma nova proposta de governo, como também é co-partícipe da mesma, dividindo responsabilidades e redirecionando-as, como podemos observar na participação direta e massiva nas assembléias do O.P., para desespero daqueles que queriam o caos, através da inviabilização financeira e política do nosso Estado. (Dentre outras “previsões” catastróficas e irresponsáveis, diziam que o governo Olívio Dutra não conseguiria realizar seus compromissos de campanha; teria que vender as estatais que restaram; não conseguiria sequer pagar a folha de março - de 99 ! - etc...).

Para decepção das viúvas do desgoverno passado, não só existe agora um governo de verdade trabalhando para servir a maioria da população , como também este está cumprindo rigorosamente com tudo aquilo que foi assumido como compromisso de campanha, através dos pontos constantes no programa de governo ( que deverá ser aplicado nos quatro anos de mandato) e que, para o PT e seus aliados (PSB, PC do B, PCB e PDT), jamais constituiu-se em peça de ficção.

Será que os adversários do novo governo gaúcho terão coragem de negar o óbvio, contestando as ações já desenvolvidas e que estão sendo observadas – e apoiadas - pela população , como nossa contribuição (inédita, diga-se de passagem) à Reforma Agrária (que, salientamos, é de responsabilidade do governo federal), onde somente no ano passado foram assentadas mais de 800 famílias de sem terras, ultrapassando inclusive a meta prevista originalmente? Ou sobre a criação ao Seguro Agrícola, antiga aspiração dos agricultores? E os demais investimentos na Agricultura (81,2% a mais do que gastou o governo anterior no mesmo período)? Na Saúde (pela primeira vez, o RS cumpriu e superou o gasto com a saúde exigido na Lei); na Educação (a realização, além de centenas de obras, do concurso para o Magistério, abrindo mais nove mil vagas para professores, e agora, mais quatro mil e quinhentas para funcionários? Da mesma forma, negarão os investimentos nos Transportes, nas Obras, na Habitação? E a redução do déficit público em mais de 48% , além do crescimento da arrecadação do ICMS e do PIB do Estado, tudo comprovado pelos números, terão coragem de negar?

E o que dizem eles sobre o Programa Primeiro Emprego, que está sendo implementado no Estado, numa parceria pioneira com pequenos e médios empresários, como uma das formas de combater o desemprego e a recessão provocados pelas políticas do governo federal, descaradamente submisso aos ditames do FMI, apoiadas – mesmo que de forma envergonhada – por seus próprios partidos (PPB, PMDB, PSDB, PTB, PFL ...) alinhados ao neoliberalismo de FHC e Cia? Ou negarão os investimentos visando reaparelhar – e sanear - a Segurança Pública, cujo montante ultrapassa três milhões de reais em investimento imediato?

Da mesma forma, como irão posicionar-se esses setores, agora “oposicionistas”, em relação aos financiamentos promovidos pelo Banrisul (que por eles já teria sido vendido por moedas podres), que agora libera créditos para quem realmente precisa, assim como promove a criação de linhas de crédito financiando os pequenos e médios produtores, além das feiras agropecuárias no interior que se intensificam a cada dia?

A resposta não é uma incógnita, pois os atuais deputados “oposicionistas” (ao governo do Rio Grande e não ao governo federal), não primam pela coerência, mas sim ... pela truculência. (Vejam como comportaram-se, prejudicando o Rio Grande e, consequentemente, a maioria de sua população, votando contra todos os projetos enviados para a A..L. no final do ano, e que visava, principalmente, acabar com os eternos privilégios e estabelecer um teto para os altos salários e um piso que acabasse com as injustiças verificadas contra a maioria do funcionalismo).

O Governo Democrático e Popular do Rio Grande tem demonstrado sobejamente, já neste primeiro ano de governo, em alto e bom som, seu compromisso radical com as transformações e com a democracia efetiva. Por acaso passou despercebida para alguém a forma diferenciado com que o novo governo gaúcho tratou – e negociou - com os professores durante a recente greve realizada pela categoria (que entendemos como inoportuna e incorreta, mas que respeitamos), e cujas reivindicações legítimas e históricas jamais foram contestadas, apenas a realidade financeira do estado, herdada do governo anterior, impediu que fosse oferecido um reajuste maior, como sinceramente gostaríamos de ter podido conceder? A categoria, aliás como tem sido com todo o funcionalismo e demais setores que reivindicam, foi tratada sempre com educação, com respeito, sendo recebida em Palácio pelo Governador e seus secretários – sem aparatos repressivos, sem baionetas ou cães intimidando os manifestantes, como era comum nos governos passados.

Essa, senhoras e senhores, é uma das diferenças que fazemos questão de destacar; é como se governa num legítimo governo dos trabalhadores, mas que a “oposição” raivosa e rancorosa (que a nível nacional apóia e integra o desgoverno lesa Pátria de FHC e Cia) faz questão de tentar ignorar.

Repetimos, porém, que para seu desespero, apesar da “herança maldita” (mais de 1 bilhão de reais foi o rombo deixado pelo governo anterior) e do “rolo compressor” representado pelas bancadas conservadores na Assembléia Legislativa, da parcialidade da maioria da imprensa e do governo federal , o Rio Grande não se renderá.

O Governo Democrático e Popular, comandado pelo governador Olívio Dutra e com o apoio da maioria dos gaúchos, está dando certo e assim vai continuar, pois felizmente ... agora é Assim que Caminha o Rio Grande! (Por Júlio Garcia)

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